31 de maio de 2021 | Comportamento
Agricultura animal está ligada à mais de 12 mil mortes ao ano por poluição do ar, nos Estados Unidos
Um estudo denominado “Air quality-related health damages of food”, publicado na revista científica Proceedings of National Academy of Sciences of the United States of America, associa um tipo de poluição que tem efeitos fatais em seres humanos à agricultura animal, nos Estados Unidos.
O estudo focou nos impactos da agricultura dos Estados Unidos na saúde, relacionados à qualidade do ar e, especificamente, na produção de PM2.5, um tipo de poluição do ar que produz pequenas partículas finas, que causam danos aos seres humanos.
Alimentos de origem animal tendem a causarem maiores danos à saúde humana relacionados à qualidade do ar do que alimentos vegetais, devido à poluição liberada do estrume dos próprios animais e do uso de fertilizantes e preparo do solo durante o cultivo – principalmente milho, feno e soja – que eles comem. A amônia, que é liberada em grandes quantidades de fertilizantes de nitrogênio e estrume, é a mais preocupante, pois reage com outros poluentes para formar PM2,5.
A exposição crônica a esse tipo de poluição, aumenta a incidência de mortalidade prematura por doenças cardiovasculares, câncer e derrame.
Estima-se que a má qualidade do ar causada pela produção de alimentos, nos Estados Unidos, resulte em 16.000 mortes anualmente, 80% das quais relacionadas à agricultura animal.
Confira o estudo aqui.
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