14 de maio de 2015 | opinião
Carta aberta aos animais
“Caros amigos, irmãos e companheiros, me desculpem. Me desculpem pelos filhos que tiramos de vocês; pelo leite que seria de seus filhotes; pelo mel que vocês tiveram trabalho para produzir e pegamos como se isso nos pertencesse; pela pele que retiramos de vocês para produzirmos roupas; pelas milhares de vezes que continuamos matando para o nosso bel-prazer. E pensar que, ironicamente, nós somos vocês, quando matamos vocês estamos matando a nós mesmos.
Acordo e vou dormir pensando em como fazer com que essa dor e sofrimento parem, mas nem todos me escutam, às vezes tenho vontade de desistir. Mas tenho aliados e juntos lutamos, brigamos e gritamos por vocês. Continuaremos assim, até o fim de nossas vidas, tentando acabar com isso que a maioria ainda acha natural.
Mais uma vez e por último: me desculpem”.