12 de março de 2019 | Cursos e Eventos

Conheça a VIVEG, marca que ensina a fazer queijos veganos no Brasil e no exterior!

Hoje vou apresentar para vocês a VIVEG, marca idealizada por Virgínia Cândida! A empresa nasceu da sua paixão por queijos e do desejo de dar acesso aos veganos e veganas alimentos que fossem verdadeiramente tão ou mais ricos em complexidade de sabores e aromas que os produtos convencionais. Mais do que isso, era o desejo de compartilhar e mostrar para o mundo que uma nova experiência gastronômica era possível.

A partir de conhecimentos sobre a arte da fermentação, da boa comida e da tradição culinária de diversas culturas, Virgínia deu início à marca VIVEG, com a produção de alimentos fermentados e artesanais que passou a vender aos amigos. Conciliando com as atividades da VIVEG, Virgínia ainda atua na área de Arte, Cultura e Educação, há quase 20 anos, como educadora, curadora educativa e consultora, atendendo os mais diversos públicos e instituições culturais.

Quando Virgínia, anos atrás decidiu tornar-se vegetariana estrita, ela entregou-se e frustrou-se com todas as receitas disponíveis na internet. Quem nunca? Como uma boa mineira, de paladar exigente, se sentia incapaz de sobreviver comendo as imitações de queijos disponíveis no mercado, que as pessoas insistiam, injuriosamente ser assim chamado. Porque definitivamente aquilo, para ela, não era nem de longe algo, que de fato, pudesse ou merecesse ser chamado de queijo!

Determinada a encontrar uma solução, dedicou-se aos estudos e foram preciso anos de experiências, pesquisas, leituras, até ela descobrir, aos quase quarenta anos, que já sabia fazer queijo, desde os sete. Era óbvio. Ela aprendera com a mãe e a avó a fazer queijo minas. E foi assim que, recobrando a infância na roça e a cultura familiar, descobriu-se uma verdadeira mestra dos queijos e dos fermentados veganos! Os estudos continuaram até que, anos mais tarde veio a conhecer outras pessoas, que também estavam construindo uma nova tecnologia de produção, com receitas também autorais e técnicas, desenvolvidas simultaneamente em diversas partes do globo, cada uma com suas especificidades tecnológicas.

Daí em diante, transformar a VIVEG em uma marca que prioriza a educação e a cultura, como atividades principais, foi um passo natural. O desejo era educar o paladar para transformar a cultura local, incorporada nos costumes familiares. Ensinar a incluir na cultura alimentar novos sabores, desconstruindo preconceitos e transformando maus hábitos em uma nova e inédita experiência gastronômica.

E para ampliar o acesso a tais experiências, seria preciso então usar de algumas estratégias e a primeira delas foi:

Pesquisar, testar e selecionar cepas capazes de imprimir aos queijos, à base de plantas, as mesmas características organolépticas dos produtos à base de leite, para, em seguida, encontrar parceria necessária para a importação de matéria prima e desenvolvimento de culturas veganas no Brasil.

“Formuladas as culturas probióticas da VIVEG, hoje elas já se encontram disponíveis no mercado para interessados, pequenos produtores, empreendedores, grandes entusiastas e amantes dos queijos. Cumpria-se aqui a primeira missão de dar acesso: colocar no mercado brasileiro culturas específicas para a produção vegana de queijos artesanais, até então indisponíveis. Para além do pioneirismo, o que buscamos enquanto VIVEG é promover o acesso. Formular e disponibilizar as culturas veganas, para nós, significa permitir que qualquer pessoa possa experimentar o prazer de produzir e servir um alimento tão tradicional em todas as culturas existentes no mundo, como é o queijo.  É lembrar que exploramos tão pouco nossos sentidos e convidar para perceber a beleza que é se reconectar consigo mesmo, com o seu alimento, com o fazer consciente, ancestral e revolucionário ao mesmo tempo, que pode transformar hábitos e a cultura alimentar, sem que contudo, seja necessário romper com uma tradição ou com a memória afetiva que esses alimentos nos trazem”, contou.

A segunda estratégia foi pensada para aquelas pessoas que têm uma rotina exaustiva, com o tempo curto para todas as tarefas do dia ou que simplesmente preferem a comodidade e praticidade de comprar um produto pronto para comer.

“Montamos uma pequena fábrica no interior de Minas e começamos a produzir e comercializar alimentos que pudessem substituir os laticínios convencionais, suprindo assim uma lacuna no mercado: entregar um produto capaz de fazer bater mais forte até mesmo o coração dos onívoros mais ferrenhos. Essa é a etapa mais fácil, conquistar corações. O grande desafio está nos bastidores: a luta para incluir novos produtos no mercado e disputar espaço com grandes marcas e indústrias (que recebem subsídios governamentais para colocar seu produto no mercado com preços muito mais competitivos). Disputar espaço nas prateleiras com “coisas” ultra processadas, viciantes, produzidas em larga escala e com uma validade quase vitalícia, é tarefa predatória para os pequenos. Mas nós não desistimos e aqui fazemos resistência, cuidando do que é importante para nós: criar e produzir o alimento natural, artesanal, fermentado, saudável, probiótico e feito com ingredientes nobres, provenientes da agricultura familiar, livre de pesticidas e sem conservantes ou saborizantes artificiais”.

A terceira estratégia não era fácil, mas era algo com o qual a Virgínia tinha intimidade em função de sua experiência na educação: contribuir, em sua prática culinária e cotidiana, com a instrumentalização e o empoderamento dos sujeitos, para a produção vegana dos melhores queijos no Brasil, por meio de cursos presenciais e consultorias à distância. Na prática, significou criar um método simples para ensinar a produção de queijos elaborados para todas as pessoas interessadas: de iniciantes a chefs de cozinha, professores e profissionais renomados da gastronomia.

“Entendemos que dar acesso à tecnologia de produção e às receitas autorais, desenvolvidas para a VIVEG, é criar oportunidades. Quando compartilhamos o conhecimento e propomos construir e estabelecer com os sujeitos redes de parcerias, o desejo é contribuir, de várias maneiras, para o desenvolvimento da economia local, gerando oportunidades de ampliação de renda e dando acesso a produtos de qualidade”, contou

“Mais do que um coadjuvante ou substitutos, as receitas da VIVEG são capazes de trazer à tona a memória afetiva, ligada aos sabores e aromas. Fazem parte de uma experiência que convida a resgatar na memória, o prazer de saborear o queijo, a manteiga, o iogurte. Acreditamos com isso que podemos contribuir, construindo oportunidades de se reinventar a cultura alimentar e familiar. Para nós, não se trata simplesmente de ensinar uma receita, mas de convocar as memórias gustativas e afetivas para materializar, em forma de queijo, novas  experiências e possíveis transformações culturais e sociais”.

Virgínia falou sobre a relação da marca com o veganismo:

“A VIVEG é uma empresa vegana/ cruelt-free, cujos idealizadores são veganos. A equipe de colaboradores é formada, prioritariamente por mulheres, engajadas com o veganismo. Escolhemos fazer ativismo, conquistando paladares e convocando a novas experiências gastronômicas. Esse é o meio que encontramos para trazer nossa contribuição à causa animal, desconstruindo preconceitos em relação à alimentação vegana”, contou.

“A VIVEG está no mercado com seus produtos, como queijos e manteigas veganas de alta qualidade. Além de oferecer alimentos saudáveis e que agradam aos paladares mais exigentes, queremos posicionar nossos produtos ao lado de queijos e laticínios tradicionais, buscando nos inserir não só no mercado, mas em concursos e premiações da categoria. Sintetizando, o nosso diferencial é fabricar e ensinar a fabricar queijos para apreciadores. E é bom lembrar que estamos no mercado também para acolher o produtor de queijos veganos. Queremos atuar em conjunto com outros produtores e colaborar para que eles possam desenvolver novos produtos e melhorar os que estão no mercado, atendendo à crescente demanda por alimentos veganos. O que queremos ser para os produtores é muito mais uma parceira do que uma concorrente. Queremos oferecer a eles insumos de qualidade e também ideias e soluções inovadoras”, disse.

“Enquanto o mercado ainda é restrito e oferece poucas opções, a saída mais fácil e rápida é começar a fabricar seu próprio queijo em casa. E ao fazer isso será preciso focar mais nos aspectos sensoriais, ligados aos sentidos: do paladar e do olfato, e, menos, no visual. Ou seja, faça um queijo que tenha cheiro e sabor de queijo e, não se preocupe tanto se ele não tiver a melhor aparência do mundo. O importante é ter em mente que você pode fabricar um queijo maravilhoso, usando uma tecnologia vegana aliada a receitas de sucesso, no lugar de produzir uma imitação visual de queijo. Seguindo essa recomendação, não terá mais desculpas para comer produtos de origem animal”.

A VIVEG oferece serviços de consultorias presenciais e à distância e realiza workshops em diversas cidades do Brasil e também no exterior, ensinando a produzir vários tipos de queijos. Os cursos são abertos a todos os interessados e não há exigência de nenhum pre-requisito, a não ser amar queijo.

“Outro aspecto dos cursos presenciais que consideramos importante ressaltar é a inclusão de receitas mais acessíveis, tanto do aspecto econômico como também do grau de dificuldade. Ou seja, em um mesmo módulo ensinamos a fazer um queijo que é a estrela da festa, e outro, que é quem vai brilhar no dia-a-dia. Sendo esse último de fácil preparação, sem perder a complexidade de sabores e aromas. Com isso, o que a gente quer é que todo mundo saia do curso bem feliz e encorajado a fazer seu próprio queijo em casa, no dia-a-dia ou em dias de festa!”

A cada módulo são apresentados tecnologia e receitas diferentes. Os que fazem maior sucesso, segundo Virgínia, são os queijos mofados, como Brie/ Camembert, Roquefort e Gorgonzola. Nos cursos, sempre é reservado um tempo para abordar temas como prevenção contra contaminação ambiental e cruzada; soluções eficazes no tratamento contra crise de contaminantes; principais razões que causam os defeitos mais comuns nos queijos; as boas práticas de manipulação de alimentos e controle de qualidade na produção artesanal.

“Temos uma lista com uma diversidade de técnicas e receitas que desenvolvemos para a fabricação de queijos e fermentados e queremos compartilhar com os nossos alunos nos próximos cursos, mas só em 2020, já que estamos também dedicadas a outros projetos para a VIVEG. Recebemos muitos pedidos para montar um curso que ensine as técnicas de queijos como a mussarela e o parmesão e está nos planos, colocar os queijos, que chamamos de ingredientes, no repertório de cursos do próximo ano”.

Os cursos têm uma carga horária média de 4 horas.

“São cursos rápidos e com um bom aproveitamento do tempo. Em 4 horas já é possível aprender a fazer nossas receitas e também entender mais dos processos de fabricação. E como sabemos que o assunto é complexo, sempre criamos a oportunidade para que nossos alunos participem de rede exclusiva, onde eles podem trocar informações, tirar dúvidas e apresentar novas soluções, compartilhando suas experiências, com o foco na produção vegana de queijos. E nós estamos sempre lá, acompanhando os processos dos alunos, apoiando e contribuindo com conteúdo e soluções. Para nós é essencial estabelecer uma relação recíproca e permanente com nossos alunos. É isso que nos motiva a compartilhar experiências e a continuar as pesquisas. Estamos trabalhando com e para pessoas em prol de uma causa justa. E pensando nisso, nós adotamos uma prática de acesso, reservando algumas vagas para bolsistas em nossos cursos presenciais”

Virgínia também falou sobre como funcionam as consultorias à distância:

“Sobre as consultorias à distância, oferecemos algumas modalidades, tanto para produção artesanal e doméstica, como para produção industrial. Para as consultorias de produção artesanal, enviamos um material didático para o aluno e ensinamos nossas receitas e técnicas, através de diversos meios eletrônicos, sendo o whatsapp o mais acessado, uma vez que com ele, podemos oferecer um acompanhamento mais dinâmico, com recursos de imagens, vídeos, áudios e textos. Para a modalidade industrial, que pode ser presencial ou à distância, contamos com uma equipe multidisciplinar, de diversas áreas do conhecimento para oferecer um suporte adequado à cada necessidade e demanda que chega até nós”.

A VIVEG ainda tem mais planos para o futuro!

“A VIVEG planeja no futuro tornar-se um Centro de Referência sobre a Cultura Vegana no Brasil, apoiando iniciativas e profissionais, promovendo cursos e eventos, investindo em novas soluções alimentícias e produzindo literatura especializada, organizando publicações e apoiando escritores e pesquisadores veganos. Estamos elaborando um modelo de minifranquias, que pretende acolher os pequenos produtores, instrumentalizando-os e capacitando-os para tornarem-se produtores colaboradores da VIVEG, não exclusivamente. Pensamos que assim, descentralizando a produção e distribuição de alimentos elaborados com nossas receitas e critérios de produção, podemos economizar em ações prejudiciais ao meio ambiente, poupando energia e combustível. Com isso, queremos construir uma rede ou cooperativa de produtores, com o objetivo de manter viva a premissa da colaboração coletiva, para que todos possam crescer juntos, oferecer e receber apoio, atuando em benefício de uma boa saúde, do meio ambiente e da libertação animal”

A VIVEG também comercializa produtos! Seguem abaixo alguns deles:

Confira abaixo parte da agenda da VIVEG, para o ano de 2019, de cursos, participação em congressos, seminários e eventos no Brasil.

As inscrições devem ser feitas no site www.sympla.com.br/vivegculturasveganas

FEVEREIRO

23 e 24 – Belo Horizonte módulo I e II .

MARÇO

23 e 24 – Campinas – módulo I e II

30 e 31 – São Paulo módulo I e II

ABRIL

6 e 7 – São Paulo módulo I e II

13 – Porto Alegre módulo II

20 – Florianópolis módulo I e II

MAIO

4 e 5 Recife e João Pessoa – módulo I e II

18 e 19 – Salvador – módulo I .e módulo II

JUNHO

8 – Brasília – módulo I e II

22 e 23 – Manaus módulo I e II .

JULHO

13 e 14 – São Paulo módulo I e II

20 e 21 – Curitiba módulo I e II

PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS E EVENTOS:

14 a 20/04 – Semana da Alimentação Viva – SEMAV 2019. Virgínia Cândida, convidada como palestrante do congresso à distância.

12 e 13 – Congresso Brasileiro de Gastronomia Funcional – Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SP. Participação da Virgínia Cândida como palestrante convidada.

27/07 – Curso de Capacitação em Gastronomia Vegana – #UNISUAM Centro Universitário Augusto Mota – RJ. Participação da Virgínia Cândida como docente convidada

Mais informações:

WhatsApp: 31 971700013

site: www.viveg.com.br

Instagram: @viveg_culturas_veganas

Instagram Idealizadora: @virginiacandida

Facebook: www.facebook.com/vivegbh

email: contato.viveg@gmail.com